31 janeiro 2014

Love The Way You Lie - 36 Capítulo






''Nossas dúvidas são traidoras e nos fazem perder o que, com frequência, poderíamos ganhar, por simples medo de arriscar.''

Jazzy P.O.V 

Eu fui correndo pro corredor da escola, e me esbarrei na Lily, ela me puxou pelo braço até o banheiro feminino e eu me desabei em lágrimas, que raiva disso tudo, minha vida amarosa tinha que ser complicada assim ?! A Lily me encarou sem entender muito o que estava acontecendo, ela apenas me abraçou forte e disse que tudo ia ficar bem, eu podia ter uma vida amarosa péssima, mas na amizade isso era completamente diferente, eu tinha uma amiga 1000. Eu me larguei dela e ela limpou o meu rosto e sorriu.

- Quer dividi ? - ela disse.

- Ele outra vez, eu não aguento isso Lily, ele me deixa assim sempre quando tenta se aproximar - eu disse limpando as lágrimas.

- O Chris claro - ela disse - o que ele fez dessa vez ?

- Disse que queria me beijar - pudi ver a boca da Lily se abrir e sorri logo em seguida - do que está sorrindo ?

- Nada, mas vocês se beijaram ?

- Claro que não, eu empurrei ele - falei me encarando no espelho.

- O que ? - ela disse chocada - você é maluca ?

- Claro que não, só não quero ser só mais uma pra ele, Lily - falei passando uma água no rosto.

- Isso é verdade - ela admitiu.

- Sabe, eu queria muito ter beijado ele, mas depois do beijo ele ia continuar me tratando como se nada tive-se acontecido e isso é horrível - disse secando o meu rosto - sem contar que ele está com a Cher.

- Uma coisa é certa, eu nunca vou entender os homens, não é possível - ela disse me fazendo sorri.

- Nem eu viu, bom vamos logo pra sala - disse puxando ela e indo a caminho da sala.

Assim que chegamos na sala a professora nos encara, principalmente a mim que estava mais que atrasada.

- Senhorita Jones você foi fazer o banheiro feminino ? - ela falou  encarando a Lily.

- Não, é por causa que estava cheio por conta da educação física da outra turma - ela disse sorrindo.

- Sei bem - ela falou desconfiado e logo me encarou - e você senhorita Bieber o que faz aqui essa hora ? - ela disse encarando o relógio e voltou a me encarar.

- Eu vim assistir aula - disse como se fosse obvio e o pior que era mesmo - eu acabei me atrasando um pouquinho e ...

- Um pouquinho ?! - ele me cortou logo e eu encarei toda a turma que me encarava, já que a Lily já tinha ido pro seu lugar - você está bastante irresponsável, mocinha - que milagre ela não me chamar pelo meu sobrenome por que ele adora.

- Desculpa senhora Williams, prometo que isso não vai se repetir - disse fazendo a carinha mais fofa que tinha.

- Eu nunca consigo dizer não pra você, heim menina - ela disse baixo e eu ri - assim como seus irmão, sempre conseguem me ganhar com o papo - ela disse bufando, ela já tinha dado aula pro Justin quando ele era mais novo - bom vá pra sua mesa, mas recebera uma notificação pra que seu responsável assine - eu assenti, droga meu pai e minha mãe ia falar horrores no meu ouvido.

Fui pro meu lugar e era um pouco distante da Lily, ela me encarou e eu consegui ler em seus lábios ela falando ''só você, pra conseguir isso'' e eu sorri voltei minha atenção pro quadro copiei o que estava lá.

Bree P.O.V 

Quando eu cheguei na mansão me deparei com um bando de puta espalhada por toda a casa, tinha até me esquecido que essa piranhas agora morariam aqui, eu nem me importei com os olhares delas sobre mim, eu era mais superior a elas e isso era fatal pra elas se corroerem por dentro de raiva, eu fui até o escritório e contei ao Ethan minha explicação, sim eu tive uma explicação, eu disse que tinha recebido uma mensagem do meu pai, ele perguntou como o meu pai conseguiu meu numero e disse que deve ter sido a Lucy e ai eu contei o que aconteceu lá, no começo ele desconfiou mais logo deixou a desconfiança de lado quando disse também que minha mãe tinha ... nossa como isso é doloroso pra mim, minha mãe a única mulher de todo o mundo que eu amava puramente sem querer nada em troca, pro mim eu trocaria a vida dela por a daquele babaca bêbado alcoólatra de quinta. Eu já estava no quarto deitada e apenas pensava em tudo, eu sentia falta dela e agora parecia que a saudade tinha aumentado ainda mais, tudo que queria era que isso tudo tive-se acontecido com aquele velho babão, mas tudo bem uma hora o dia dele chega e ele vai pagar tudo que fez comigo e com a minha mãe no inferno, ele me odeia pelo simples fato de ...

- Bree posso ficar com você, amiga ? - disse Stancy abrindo a porta e fazendo uma carinha triste.

- Pode sim, vem cá - disse batendo o lugar vazio da cama, eu me sentei e ela colocou sua cabeça em meu colo - o que houve com você ? - disse passando as mãos em seus cabelos, ela parecia triste com alguma coisa.

- O Austin - ela disse.

- O que tem ele ? - perguntei tentando entender o que ela queria falar com aquilo tudo.

- Eu gosto dele, mas eu acho que ele não sente o mesmo - ela suspirou se levantando e me encarando - sabe quando a gente está juntos, tudo parece ser maravilhoso, mas ai quando ele chega aqui sua mascara de cara mal e durão aparece e ele me trata com frieza e ainda mais com essas putas pela casa andando apenas de calcinha e sutiã, eu peguei ele de pato com uma ruiva abusada na cozinha, mas eu sei que não era só um papo qualquer, sabe - eu assenti - a gente brigou e ele pediu um tempo, e isso me pegou de surpresa e está doendo, eu amo ele e não quero que as coisas entre a gente acabe assim, dessa forma - ela falou chorando e eu a abracei.

- Não fica assim - disse me largando dela e me fazendo a encare-la - se ele pediu um tempo é melhor deixar o tempo dele, pro que se isso não tive-se acontecido você podia sofre ainda mais se descobri-se que ele está te traindo - eu limpei suas lágrimas, eu sei concertar e aconselhar as coisas das outra pessoas mas as minhas, são totalmente diferente - vocês vão ficar bem, ele gosta de você, eu sei disso, só está sendo influenciado por esse desocupados a curti e não ter uma namorada - eu dei um beijo em seu rosto - olha você é linda e se o Austin não querer mais nada, quem vai está perdendo é ele e não você - ela deu um leve sorriso que me deixou satisfeita - eu amo você - disse e ela me abraçou.

- Awwn amiga eu também te amo, você é minha irmã - ela disse me largando e sorrindo - foi bom conversa com você - eu sorri de canto - nossa como eu sou idiota - ela disse lhe condenando - você cheia de problemas e perdas e eu aqui falando das minhas bobeiras - eu neguei.

- Não é bobeira, tudo que relaciona a você é importante pra mim - ela sorriu - sim eu estou mal, eu ainda penso na minha mãe sabe, eu só queria entender por que ela não me chamou, por que ela não quis me ouvir quando me viu na boate, sabe ...

- Ela deve ter ficado muito chocada com isso - ela disse receosa.

- Eu sei - admiti - mas a única lembrança que eu tenho dela e a vez em que sai de casa e ela estava chorando e isso me mata por dentro, e ainda mais que quem foi a causadora da morte dela fui eu - disse abaixando o olhar.

- Ei nada disso, as cosias acontecem - ela disse a mesma coisa que Justin - Deus quis assim, então não fica se culpando, você não tem culpa você não sabia de nada - ela disse me fazendo a encara-la.

- Nossa tenho que escutar você e o Justin - sussurrei aquele nome - falando as mesmas coisas - ela riu.

- Você estava com ele noite passada, não estava - eu assenti.

- Sim, ele me levou pra casa dele - ela abriu a boca chocada - eu estava bêbada e ele não quis me trazer pra cá, coisa que eu achei ótimo, nunca pensei que ele teria tamanha façanha pra pensar isso - ela me deu um tapinha.

- Boba você - eu sorri mandando beijos -  ele é esperto, inteligente, amoroso, sexy, gato, gostoso ...

- Tá bom chega né - ela riu - eu sei que ele é tudo isso e mais um pouco, mas a gente nunca vai dá certo juntos - disse admitindo.

- Mas você gosta dele, e eu não entendo por que vocês não podem ficar juntos - ela falou confusa.

- Claro que eu gosto dele e eu acho que disse isso ontem a noite pra ele, mas não do jeito que você e ele queria - ela parecia aquele fã que tinha fã-clube de casal dos seus ídolos - Stnacy a gente não pode ficar juntos por que primeiro, e-eu não.. o-o amo - eu disse - e sem contar que se um dia eu larga o Ethan e ele descobri que eu passei um bom tempo o traindo eu e Justin estamos mortos,as coisas são muito complicadas e sem tirar o fato de que Justin não tem nada pra me oferecer - a Stancy me encarou com uma cara feia.

- Claro que ele tem algo pra te oferecer, todo o amor dele e você não está nem ai pra isso, mas vai ter um dia que vai se arrepender - ela falou sendo sincera.

- Talvez - dei de ombros.

- Vocês transaram ? - ela disse de um modo engraçado me fazendo rir e mudando o rumo da conversa.

- Stancy sua safada - disse lhe dando um tapa leve nos ombros.

- Não disse nada de mais - ela disse rindo - apenas perguntei e acho que ...

- Sim a gente transou - falei interrompendo ela - satisfeita mocinha ? - ela negou - meu Deus, então me fala o que quer mais saber ? - eu e Stancy falávamos tudo uma pra outra, quando ela teve sua ''primeira vez'' com o Austin ela vaio correndo me contar e era naqueles momentos que eu esquecia dos problemas e me divertia com ela.

- Como é com ele ? - eu abri a boca chocada, ela nunca tinha me perguntado isso, nunca mesmo, nem mesmo com Ethan ela me fez essa pergunta - tipo quero dizer, ele é muito bom, é bem dotado ? - eu gargalhei jogando o travesseiro nela que logo riu. A gente conversava sobre isso, mas não os '' detalhes '' apensar de eu ser mais velha que ela eu me sinto como sua irmã mais velha lhe contado algo novo.

- Ele é ... maravilhoso - ela sorriu e se aproximou mais pra me ouvir - a outra pergunta foi se ele era bom, não é ? - ela assentiu - então a primeira resposta responde a segunda e se ele é bem dotado ? - eu ri - muito Stancy, muito bem dotado - falei me lembrado de hoje mais cedo - a irmã dele quase nos pegou hoje - disse rindo.

- Meu Deus - ela falou rindo e colocando a mão na boca - e ai ?

- E ai que a menina não é burra e percebeu que eu estava lá, mas ela não viu nada - disse.

- Que bom - ela falou e logo sorriu pra mim com uma cara de safada -  nossa olha tenho que admitir com esse homem deve ser mesmo tudo perfeito - eu me encostei na cabeceira da cama e fiquei me lembrando das suas pegadas - mas eu amo o Austin, então vou ficar calada na minha que é melhor - ela disse e eu nem se quer parava de pensar nas coisas loucas que já tínhamos feitos juntos, Stancy disse mais alguma coisa mas não prestei atenção, Bree para de ficar pensando nisso e foco na sua conversa - ei planeta terra chamando Bree - ela disse estalando os dedos.

- Ah oi - disse encarando ela.

- Eu perguntei se vocês usam camisinha - ela repetiu.

- Claro neh Stancy, você acha que eu sou maluca de acabar ficando gravida ? - ela riu.

- Sei lá no calor do memento, vai que ...

- Não espera! - disse a interrompendo e me lembrando de algo - se bem que hoje a gente transou sem - falei e ela se levantou - mas nem ele e nem eu chegamos lá - falei fazendo ela se toca e perceber onde eu queria chegar.

- Mesmo assim é bom você tomar uma pílula - eu assenti e fui até o armário do banheiro e voltei de lá com a pílula na mão - eu tenho guardado caso isso aconteça - ela sorriu.

- Amiga tem certeza que você vai querer matar essa criança que está ai ? é seu filho e do Justin, vai ser lindo ele  - ela falou brincando e rindo da minha cara.

- Ha-ha-ha engraçadinha - disse tomando o remédio e suspirando aliviada.

- Brincadeirinha amiga - ela sorriu cínica - bom eu posso continuar aqui com você ? - eu assenti - não suporto ter que ver aqueles babacas, principalmente o Austin babando por aquela putas que andam praticamente peladas - eu me deitei na cama e ela fez o mesmo.

- Também não suporto, algo me diz que eu ainda quebro a cara de uma, a pior de todas é aquela loira de farmácia - Stancy riu do modo que falei.

- Ahh sim, aquela parece que é o cabeça, ela que manda entre elas, o nome dela é Melissa, mas os íntimos lhe chamam de Mel - ela fez cara de nojo.

- Ela que não entre no meu caminho, pise do meu calo por que se não, eu mato ela - falei encarando ela.

 Eu e Stancy ficamos zoando e falando bobeiras juntas, coisas que não acontecia a tempos e isso foi bom, na verdade foi ótimo relembrar os velhos tempos. Eu gosto de compartilhar tudo que tem na minha vida com ela, agora sim ela era única pessoa que eu realmente amava, vocês devem está pensando e o Justin, não amo ele, eu gosto dele muito mesmo, mas isso não chega a ser tão grade a ponto de eu o amar. Falando sobre o Justin eu realmente fique tensa depois que lembrei da gente não usado camisinha, mas isso já foi resolvido graças a Deus, era tudo que eu menos queria agora um filho de outro, isso me traria sérios problemas,mas isso não é problema eu já tomei as devidas precauções e era isso que importava agora.


...

Justin P.O.V 

 Eu tinha acabado de sair da entrevista e eu estava mais que feliz com aquilo tudo, a mulher que eu tinha falado que se chamava Fernanda tinha me atendido, ela foi super simpática, disse que meu histórico era um dos melhores que já tinha visto, minha capacidade de saber das coisas era incrível. Ela disse que com toda a certeza o estagio era meu, e eu agradeci muito a ela por está me dando essa oportunidade única na vida. Eu começava essa semana mesmo e ia ela ia me informa as coisas que eu ia começar a fazer por lá. Eu sai daquele hospital soltando fogos, tudo estava se resolvendo, tudo estava caminhando no caminho certo. Eu até mesmo acho que a Bree está mudando seu comportamento, ela está mais vamos dizer doce, mais amorosa e isso me deixa ainda mais com esperanças, quem sabe não é questão de tempo pra que tudo se resolve e fique bem. Finalmente as coisas estão indo pro um lado certo, por um lado bom, todo que eu queria era chagar em casa e contar essa novidade pra todos. Já era uma hora, então eu leguei pro Chris e a gente combinou de se encontrar na casa do Chaz. Eu sai daquele hospital em uma velocidade incrível, o moto rugia o mais alto que podia, eu estava tão louco com aquilo,tinha dado tudo certo e isso era bom demais para um cara que sempre pensou nisso. Não demorou muito pra mim chegar em frente a casa do Chaz, desliguei o motor da moto e a deixei na garagem da casa, antes de entrar dentro da casa, eu peguei meu telefone e mandei um mensagem pra Bree: '' eu consegui o estagio no hospital, eu quero comemorar com você hoje '' eu não esperei ela me responder nem nada, apenas bloquei o telefone mais uma vez e bati na porta e logo entrei na própria, não vando ninguém na sala e sim o barulho deles falando vindo da cozinha, fechei a porta e fui até eles.

- Ninguém abre aporta nessa merda, tive que invadir - eles riram e o Chaz veio me dá um abraço.

- Parabéns moleque, conseguiu o que tanto queria - eu me desgrudei dele e sorri, vendo o Ryan e o Chris virem até a mim e fazer o mesmo que o Chaz tinha feito.

- Mas vai uma bebidinha ? - Ryan disse mostrando uma garrafa de cerveja na mão.

- Passa - disse e ele sorriu me entregando a própria.

- Vamos comemorar - Chris disse e nos fomos todos pra sala e nos sentamos no sofá - então conta como foi lá - ele falou curioso.

- Eu tive uma entrevista com uma mulher chamada Fernanda e ...

- Espera! era gatinha pelo menos, ou era uma das aquelas coroas de oitenta anos, gordinha ? - ri do Chaz.

- Ela era linda, e era nova, ela é a chefe de lá - disse.

- Hum tem uma vaguinha lá não pra mim, vai que ela me ver se apaixona por esses olhos claros e esses músculos que eu tenho e a gente se casa tem trés filhos e vocês morram de inveja - Ryan falou fazendo todos rirem e o Chris tacou uma almofada nele.

- Cala a boca Ryan, ninguém te quer cara - Chris disse ainda rindo.

- Duvido que não - ele disse e eu ri.

- Parem de falar de mulher um minuto se quer e me oução, vocês parecem aqueles adolescentes que não transam e só sabem falar de mulher pra passar o tempo e depois ir no banheiro bater uma - disse fazendo eles rirem e me encararem.

- Como adivinhou que eu faço isso ? - Chaz falou rindo e eu revirei os olhos - zoa faço isso não - a gente riu.

- Mas a gente tem mesmo que falar de mulher, esse é minha matéria preferida - Chris disse sorrindo.

- Tu mal saiu das fraudas mascote - Ryan falou.

- Serio que vocês vão ficar falando sobre isso ? - tomei um gole da cerveja.

- Você fala isso, por que tem uma puta gostosa a hora que você quer, por isso - Chaz disse tomando a bebida de uma vez só.

- Não é bem assim, eu e a Bree somos um caso aparte - disse - voltando ao assunto de interesse, eu vou começar essa semana lá parece ser ótimo - disse sorrindo.

- Fico feliz de algum de nos conseguir alguma coisa - Ryan falou - parabéns cara você merece - ele disse apertando minha mão.

Com o passar das horas eu e os caras falamos sobre outras coisas, e combinamos de sair hoje, eu sei que tinha falado pra Bree que queria sair com ela e eu vou os caras vão com a gente, mas depois nós damos um jeito de ficar sozinhos, sem contar que nem sei se ela vai. Jogamos um pouco e bebemos mais um pouco e eu acabei parando, não queria chegar em casa bêbado. A gente parou de jogar colocamos os papos em dias e eu contei o que aconteceu com a Bree na noite anterior e eles ficaram meio surpreso do jeito que eu contei de como ela ficou louca quando soube que sua mãe tinha morrido, eu sei é mãe dela e tudo, mas a Bree tem um jeito de ser durona de que não se deixa se abalar por nada nem mesmo com coisas desse tipo, e ela realmente me surpreendeu,ontem ela estava frágil e totalmente minha, em meus braços e isso era tão louco, eu amava sentir aquele cheiro e aquela pele se juntando a minha, seu corpo quente e o meu completamente gelado, fazendo uma mistura completamente diferente...

- Justin, terra chamando cambio - Chaz disse me fazendo rir.

- Oi - falei e coloquei a mão no bolço.

- A gente estava perguntando quando vai começar no hospital - ele falou e eu tirei um maço de cigarro do bolço fazendo eles me encararem surpreso, tirei um coloquei na boca e guardei o resto na meu bolço outra vez.

- Eu vou depois da manhã  - disse indo até a cozinha ligando o fogo e acendendo o cigarro, desliguei o fogo e voltei pra sala vendo eles me encararem sem entender absolutamente nada do que eu estava fazendo.

- Desde quando Justin Bieber o certinho fuma ? - Chaz disse e eu me sentei na frente deles.

- Algum tempo, mas eu não fumo sempre só quando estou nervoso e ansioso com alguma coisa, que no meu caso é isso - disse tragando o cigarro.

- Me surpreendeu agora - Ryan disse rindo.

- Bree a causadora de tudo - Chris brincou e logo me encarou - Justin eu preciso conversa com você - ele falou agora serio.

- Fala ai - falei tragando mais uma vez e soltando a fumaça que prendia.

- Tem que ser a sós - ele disse encarando o Chaz e o Ryan.

- To dizendo, isso já ta virando costume - Ryan falou levantando e eu sorri.

- Me sentindo humilhado na minha própria casa, poxa - Chaz fez uma cara de ofendido - tudo bem, conversem ai, seus putos - ele falou puxando o Ryan e eles subiram as escadas.

Eu traguei pela ultima vez o cigarro jogando o resto em um cinzeiro e encarei o Chris.

- Fala ai o que se trata ? - ele se sentou do meu lado.

- Dá sua irmã - ele disse me fazendo ficar interessado por aquela conversa.

- O que tem ela ? - disse.

- Sabe cara, eu quero que você me diga o que é isso que eu to sentindo - ele disse serio - eu to começando a sentir algumas coisas estranhas dentro de mim e eu não consigo entender o que é - eu prestei bem atenção no que ele falava - quando eu estou com a sua irmã, as coisas parecem sair de orbita sabe ?

- Sei bem isso -  eu sorri.

- Então, eu to vendo que as coisas entre a gente ta mudando, por que antes não fazia diferença eu está perto dela ou não, mas agora as coisas são diferentes, eu fico louco pra ver ela a cada segundo e nossa como eu fiquei puto da vida quando a Lily me disse que ela tinha achado o aluno novo, gato - ele suspirou - eu sinto uma vontade imensa de beija-la toda vez - porra ele tava falando da minha irmã e isso era bem estranho, mas eu sabia que ele estava sendo sincero com as palavras - eu me sinto mais a vontade pra falar isso com você, mesmo você sendo irmão dela, mas Justin - ele me encarou de um jeito tão diferente de como se aquilo fosse tão novo pra ele que ele estava perdido nos seus sentimentos.

- Eu não preciso ser nenhum expert, pra saber o que você ta sentindo pela minha pequena - disse sorrindo.

- Então me fala cara, por isso é tão louco, eu nunca senti isso por ninguém é tudo tão novo e ...

- Você está apaixonado por ela, vocês está amando a minha irmã - falei o interrompendo e ele me encarou sorrindo, eu acho que ele já desconfiava disso, só queria que uma pessoa lhe fala-se pra ele ter certeza de que não estava ficando louco.


27 janeiro 2014

Love The Way You Lie - 35 Capítulo




''Há sempre alguma loucura no amor. Mas há sempre um pouco de razão na loucura...
Aquilo que se faz por amor está sempre além do bem e do mal''


Bree P.O.V 

Acordei com uma enxaqueca terrível, mas eu digo terrível mesmo e aquele despertado não estava me ajudando em nada. Eu tentei me virar pra jogar aquela merda na parede, mas foi impossível com o todo o peso de Justin encima de mim, não espera! eu disse Justin ? Oh meu Deus o que esse garoto ta fazendo do meu lado, na minha cama, na minha casa, eu estou ferrada, não, isso é um pesadelo só pode. Me virei pra frente de Justin e ele murmurou algo e colocou suas pernas encima das minhas, ai Deus o que eu fiz ontem ? o que aconteceu, essa dor de cabeça não me deixava pensar um minuto se quer, a única coisa que não conseguia esquecer era o fato da minha mãe ter morrido por minha culpa. Eu encarei o Justin e ele levemente abriu seus olhos me dando a visão dos seus olhos castanhos claros, ele sorriu e eu me virei ficando sentada na cama percebendo que não estava no meu quarto.


- Onde eu estou  ? - perguntei me virando pra ele.


- Estamos no meu quarto - eu suspirei aliviada.


- O que estou fazendo aqui ? - ele se levantou.


- Você não estava bem, ontem e eu resolvi te trazer pra cá - ele parou na minha frente.


- Eu estou com uma dor de cabeça terrível - disse colocando a mão na cabeça e gemendo de dor.


- Eu vou pegar um remédio pra você, e logo vou tomar um banho como eu disso ontem pra você, eu tenho que ir no hospital hoje - eu sorri assentindo - não sei daqui, ainda tem gente em casa - ele falou saindo do quarto.


 Eu me levantei da cama e pudi perceber os meus trajes, parece que alguém aproveitou o meu momento bêbada ontem pra tirar alguma casquinha.Eu fui até o banheiro me encarei no espelho joguei uma água no rosto e procurei alguma escova de dente nova pra mim, até que consegui achar e assim escovei os dentes e logo depois sai do banheiro, eu fiquei andando pelo quarto  vendo tudo que o Justin tinha lá, ele era um pouco bagunçado mais isso era o tipico quarto de um garoto, mesmo assim assim o quarto era bonito, não era enorme como o meu, mas parecia bem confortável. Tinha algumas coisas do tipo, uma cesta de basquete grudada na parede, um taco de baseball autografado pelo Babe Ruth,eu não entendia nada de disso mais sabia que esse cara era muito bom no que fazia. Eu encarei a porta e lá tinha um tabuleiro de tiro ao alvo. Tinha algumas roupas espalhadas pelo quarto é isso aqui precisava de uma ordem, coisa que o Justin não dava a tempos. Eu só não esperava encontrar alguma revista de mulher pelada por aqui, isso seria engraçado. Eu me sentei novamente na cama e segundos depois o Justin aparece na porta e logo encostando a própria.


- Tudo bem ? - ele disse me entregando o copo d'água e o remédio.


- Sim - disse por fim tomando o próprio e deixando o copo vazio na cabeceira da cama - eu peguei uma escova que está no armário lacrada, tudo bem ?


- Tudo bem sim, eu aproveitei e fui em outro banheiro - ele disse me encarando com um sorriso -   Desculpa ter demorado, minha mãe me alugou - eu assenti.


- O que aconteceu ontem ? - disse ainda confusa.


- Você esqueceu de tudo, mesmo ? - ele perguntou me encarando surpreso.


- Não, o que eu queria esquecer, eu não esqueci - disse desviando o meu olhar do dele, e o próprio se sentou do meu lado.


- Você saiu correndo depois da sua conversa com o seu pai ...


- Ele não é meu pai, Justin - eu o interrompi o corrigindo - nunca via ser.


- Tudo bem, ai você saiu correndo, pegou um táxi e foi pra um bar encher a cara -  claro que eu tinha que fazer isso - e eu encontrei você, completamente bêbada, dançando encima da mesa com um monte de homem ao seu redor se aproveitando do seu estado, então eu te trouce pra cá - ele se levantou e se encostou na mesa do computador.


- E você se aproveitou o fato de eu está bêbada - me levantei e fui até ele.


- Não Bree, eu não sou assim, se bem que você queria, mas eu não faria nada com você daquele jeito - ele disse sincero.


- Tudo bem, mas eu preciso ir embora - disse o encarando.


- Tá, mas espera um pouco por que os meus irmãos ainda estão la embaixo - eu assenti.


- O Ethan já deve ter dando por minha falta.


- Bom vai tomar um banho por enquanto, suas roupas estão ali - ele apontou pra onde elas estavam - eu tomo banho assim que você sair - eu me aproximei mais dele.


- Pra que isso ? pra que tomar banho separado Bieber se nós podemos tomar juntos - disse com um sorriso malicioso nos lábios.


- Isso é tentador - ele falou sorrindo.


- Então deixa de papo, vem - disse o puxando pra dentro do banheiro.


Justin P.O.V 


 Assim que nos adentramos o banheiro, ela se jogo no meu colo e logo eu a ponho encima da pia. Ela abriu suas pernas e eu fiquei entre elas, eu peguei seus cabelos e enrolei em minhas mãos fazendo seu rosto se ergue e assim começamos um beijo. Ela tinha urgência em tudo aquilo e eu da mesma forma, era bom sentir aquela sensação, era bom me sentir dominado por ela, era algo incrível de se explicar. Eu era como um vulcão em erupção pronto pra jogar toda aquela lava de fogo que estava dentro do meu corpo, quando eu sentia sua pele tocando na minha, quando eu sentia seu cheiro, suas mãos me tocarem. Era completamente estranho e bom ao mesmo tempo sentir isso tudo. Meu Deus isso que eu sinto é normal ? será que eu já não estou ficando paranoico com isso ? eu realmente não sabia, eu só queria curti aquilo tudo sem me preocupar com o amanhã e nem mesmo com o que vai vir pela frente. Eu era capaz de passar por tudo pra te-la, eu sabia que nosso relacionamento estava começando a ficar bom e talvez isso possa mudar, não sei, as coisas mudam assim como as estações do ano, eu não sabia o que me esperava daqui pra frente, mas se fosse ao lado dela estaria valendo a pena. Eu parei o beijo e a encarei e nossa como ela era linda, delicada como uma boneca de porcelana que por mais linda e por mais vontade que você tem de toca-la tem o receio de quebra-la. Ela me encarou sorrindo e eu lhe dei um selinho.


- Eu realmente achava que isso seria um banho - eu disse e ela riu.


- Me desculpe lhe decepciona-lo Sr. Bieber - ela falou cínica.


Eu apenas sorri assentindo e voltado a domina-la, ela mesma tirou minha blusa que estava em seu corpo assim deixando seus seios amostras, eles estavam armados e durinhos do jeitinho que eu gostava, eu fui ao encontro de seu pescoço, eu chupei e mordi o local a vendo-a gemer baixinho, ela segurava firme meus cabelos, enquanto minhas mãos percorria pela lateral do seu corpo. Ela colocou suas mãos na barra do meu moletom o ameaçando tira-lo e eu fazia a mesma coisa com a boxer que ela usava. Ela suspirou e fez com que eu pare-se de beija-la, e assim ela se ajeitou encima da pia me fazendo tirar a unica peça de roupa que lhe restava,eu joguei a boxer por algum logar daquele banheiro e logo voltei a sentir seu cheiro, e beijar seu pescoço maravilhoso. Minhas mãos trabalhavam em seus seios os a massageando e a fazendo morder o seu lábio inferior, logo eu os abocanhei mas não demorei meu foco era outro que agora estava a mostra. Ela foi mais uma vez até meu moletom e me fez tira-lo e assim nada mais nos impedia. Ela me empurrou pra trás, eu no começo não entendi muito, mas ela sorriu e se afastou mais para trás se encostando na parede, ela abre suas pernas me fazendo ter a visão que tanto queria ter, oh meu Deus essa mulher que me matar só pode, meu membro era visivelmente ereto, ele não aguentava mais tamanha agonia e espera por algo que tanto queria, ela passou suas mãos por todo seu corpo de um modo totalmente sexy e desejável, sim ela queria me enlouquecer, e em seguida a vejo me chamando com o dedo de uma forma deliciosa, eu fui ate ela ficando novamente entre suas pernas e apoiando minhas mãos em suas coxas nuas, eu seguro seu rosto firme, enquanto ela me prendia contra seu corpo e apoiando suas mãos nas minhas costas, eu fui até seu ouvido e mordiquei seu lóbulo,eu pudi sentir o quando arrepiada ela tinha ficado com aquilo e fiz novamente a fazendo rir e se arrepiar outra vez. Eu apertava suas coxas, cada segundo que se passava e ela dava uns suspiros altos, eu a beijei, e fui escorregando minha mãos até sua intimidade e com isso a fazendo gemer entre o beijo e assim que começo a massagear ela morde meus lábios, me fazendo rir e eu abro os olhos e ela está com a boca aberta e os olhos ainda fechados, completamente fora de si. Ela vai me encarando e eu logo tiro minha mão daquela região e começo a beijar seu pescoço outra vez, mais agora de uma maneira ''grosseira'' e ela gostava disso, ela não era o tipo de mulher apaixonada que gostava das coias perfeitas e na hora certa, não, a Bree era diferente ela era muito louca, qualquer lugar ou hora servia, mas eu reparava que ela gostava quando eu era mais romântico e doce com os atos, com as coisas, eu era mais devagar, eu gostava de aproveitar aquele momento unico, ela não queria tudo naquela hora de uma vez por todas. Eu comecei a falar coisas bobas no ouvido dela a fazendo rir e até mesmo suspirar soltando um breve gemido, quase nulo,algumas das coisas que falava, ela acabava me dando uma tapinha nas costas por te a pegado de surpresa, com algo muito exitante, mas logo ela caia na gargalhada, me fazendo ir no mesmo ritmo, era bom essa coisa descontraída entre a gente. Eu fui me posicionando, pra que me desse o direito de penetra-la e assim que a puxei pra mais perto ainda de mim, me sentindo completamente dentro dela e começando um ritmo de vai e vem aumentado ainda mais a velocidade, ouvindo a gemer baixo no conto do meu ouvido e sussurrar meu nome, e aquilo era exitante de se ouvir, coloquei minhas mãos apoiadas nas laterais da pia e a sentir cravar suas unhas grandes nos meus braços fazendo arde, mas não me importei com aquilo muito pelo contrário. Nós estávamos em uma sintonia tão boa, que pra mim aquilo podia continuar pelo resto da vida que eu iria amar, eu continuei dominando seu pescoço, mordendo seu ombro nu e distribuindo beijos por todos aquela parte, voltando a sussurrar coisas pervertidas e loucas no seu ouvido a fazendo gemer ainda mais meu nome e pedindo pra que eu continua-se que estava cada vez melhor. Meu corpo se chocava contra o dela, fazendo um barulho e eu sentia sua pele gruda na minha, seus suor misturar com o meu, nossos beijos alucinantes, nossas pegadas marcadas e irresistíveis, que só nos tínhamos. Eu as vezes parecia ser um pouco '' bruto'' com os meus movimentos e jeito de fazer as coisas, mas ela gostava, Bree não era aquela mulher que gostava as coisas certinhas e perfeitas, não tinha aquela de lugar especial, mesmo eu querendo ser super carinhoso e amaroso com ela, eu sabia que isso não importava, mesmo sabendo que quando eu era delicado com ela, a própria gostava, ela parecia nunca ser tratada como uma mulher de verdade quando estava com outro e eu tentava mostrar o que todos os outros não mostraram pra ela, eu queria ser diferente, eu queria ser seu vicio, que ela não quisesse ficar longe de mim um segundo se que. Era apenas isso que eu queria. O calor naquele banheiro era cada vez maior, nossos desejos cada vez mais ao alto, eu a segurei pela cintura e fui subindo e descendo minhas mãos fazendo um carinho e lhe fazendo sorrir entre aquilo tudo, um turbilhões de desejos a flor da pele, um coisa fora do comum.


- JUSTIN - ouvi alguém me gritar.


- Oh não - disse colocando as mãos na cabeça e parando os movimentos.


- Quem é ? - Bree perguntou. Eu ainda permanecia bem próximo dela se é que me entendem.


- BOO BOO - ouvi a voz cada vez mais próxima do meu quarto.


- Minha irmã - Bree riu e eu a encarei serio.


- Isso é serio, ela vai entra ... Puta que pariu - falei me lembrando de algo - deixei a porta do quarto encostada - vi Miller afunda seu rosto na curva do meu ombro e rir ainda mais - é serio ela vai entrar nesse quarto..


- Justin onde você está ? - Jazzy disse já dentro do quarto, merda que boca essa minha.


- A-a ah to aqui Jazzy - falei e encarei a porta do banheiro, putz ela estava completamente aberta, eu pedia a Deus pra que Jazzy não aparece-se ali - eu estou aqui  procurando umas coisas - Bree soltou um riso baixo e eu tampei sua boca 


- Que coisa feio mentir, Bieber - ela disse tirando minhas mãos de sua boca.


- Maninho não esquece que hoje tem a parada lá no hospital, pra você ir - ela falou ainda no quarto.


- Tudo bem, eu sei - respondi com a voz meio falha por conta que Bree decidiu começar a me torturar, ela foi até meu pescoço e mordeu ali mesmo, sussurrou algo e mordiscou o lóbulo da minha orelha me fazendo  

arrepiar - para Bree, facilita vai - pedi pra ela que sorriu sapeca e continuou fazendo o que fazia.

- Eu não estou fazendo nada - ela disse sussurrado no meu ouvido.


- Justin está tudo bem ai ? -Jazzy perguntou.


- Tá tá tudo ótimo aqui - falei revirando os olhos assim que sinto Bree levar minhas mãos até seus seios - para - disse quase querendo estrangular ela, eu fiz um careta e ela riu baixo e parou.


- Ta neh - Jazzy disse achando estanho - bom eu e o Jaxon estamos indo pra escola e eu queria me despedir e te dá boa sorte - ela disse eu sorri - então você vem aqui e sai logo desse banheiro ou eu vou até ai ?


- NÃO! - exclamei me afastando da Bree e a vendo fazer um cara triste por eu ter saindo de dentro dela, tão rápido - estou saindo daqui, só não entrar - falei me enrolando na toalha - fica ai, daqui a pouco eu volto - eu sorri pra ela que retribuiu.


- Fazer o que né - ela falou com uma cara de tédio e eu lhe dei um beijo.


 Eu sai do banheiro fechando a porta e  dando de cara com a Jazzy sentada na cama.


- Que demora hein - ela falou se levantando.


- Eu ia tomar banho,Jazzy - ela riu.


- Hum sei, isso tem cara de outra coisa, pode deixar isso vai ser nosso segredo - ela falou e eu engoli em seco.


- Não sei o que está falando - me fiz de desentendido.


- Sabe sim - ela disse sorrindo e encarando as roupas da Bree do lado da minha cama.


- A- ah isso e d-da, não do ...


- Justin relaxa eu sei que ela tá ai dentro - ela falou baixo.


- Você é foda hein garota - ela riu.


- Você acha mesmo que se eu não tive-se me tocado de que ela estava no banheiro com você, eu teria ficado aqui e não teria entrado lá ? - ela sorriu e veio até a mim - claro que não maninho lindo - ela apertou minhas bochechas.


- Okay espertinha - disse divertido.


- Bom vou deixar vocês,eu atrapalhei de mais - ela me deu um abraço e um beijo.


- Eu também acho, não podia ter aparecido outra hora ? - ela riu.


- Foi mal, mas eu precisava te desejar boa sorte - eu lhe abracei.


- obrigado - ela assentiu e saiu do quarto.


Tranquei a porta do quarto e voltei pro banheiro e vi Bree adentrando o box.


- O que está fazendo ? - perguntei a ela.


- Indo tomar um banho - ela falou como se fosse obvio.


- E a gente ? - disse a encarando.


- Acabou - ela falou rindo e deixando a água cair por todo seu corpo perfeito.


- A vem cá - disse entrando no box e agarrando ela.


- Vamos tomar banho, serio - ela disse me dando um beijo - eu preciso ir pra casa, e sem falar que a gente já tinha terminado praticamente - eu ainda segurava sua cintura.


- Okay, eu amo a minha irmã - ela riu.


- O que ela queria ? - ela disse passando sabonete pelo corpo e eu fui pra de baixo d'água.


- Me dá boa sorte, ela sabia que você estava aqui - disse.


- Gostei dela, esperta - ela falou me empurrando e me fazendo sair de baixo d'água e eu passei sabonete.


Minutos depois terminamos nosso banho e saímos do banheiro, Bree pegou sua roupa e vestiu a própria e eu fiz o mesmo,pegando uma roupa no meu guarda roupa. A gente conversou sobre o tal estagio que eu ia fazer e ela achou interessante isso, falou que seria bom pra mim começar algo que eu realmente gosta-se. Logo terminamos tudo e saímos de casa, eu lhe falei que iria deixa-la na mesma estrada de terra que tínhamos marcado ontem a noite. Não demorou muito pra nós chegamos ao local desejado e ela desce da moto, se vira pra mim e sorri.


- Obrigada - ela falou me dando um selinho.


- Você sabe que pode conta comigo - eu disse sorrindo.


- Eu sei disso, eu tive a prova várias vezes. Bom eu tenho que ir - eu assenti.


- Qual quer coisa me liga - ela assentiu e eu lhe dei mais um beijo.


Ela se afastou e eu fique a vendo sair de perto, ela virava pra trás sorria e voltava a encontra seu caminho, até que eu não a vi mais. Eu liguei a moto e sai dali antes que alguém me vi-se ali por perto. Eu iria agora pro hospital, tudo iria correr bem se Deus quiser.



Chris P.O.V 


Eu tinha matado as primeiras aulas pra esperar a Jazzy, ela talvez chegaria atrasada. Eu fiquei na porta da escola escondido pronto pra quando ela chega-se, eu já estava desistindo quando vejo Jaxon passa por mim, ele não tinha me visto e era melhor assim. E logo vi a Jazzy passando apressada pela porta de entrada, mas eu a impedi a puxei pra trás do portão e ela me encarou sem entender nada.


- O que pensa que ta fazendo ? - ela falou tentando me tirar da frente dela.


- Eu quero conversa, serio - disse e ela bufou.


- Agora quer conversar ? antes só queria ficar falando coisas ao meu respeito - ela disse irritada.


- Ei calma ta ok - disse '' estendendo bandeira branca '' - eu quero conversa e me desculpar pelo que eu falei ontem - disse sendo sincero, eu não sabia o que estava acontecendo comigo, quando eu me aproximava dela.


- Tudo bem,Chris - ela disse - mas o que quer falar ? - ela falou de um modo doce.


- Eu quero falar sobre a gente - eu falei meio sem jeito, porra serio mesmo que eu falei isso ?! Se os caras tive-sem aqui teriam me chamado de gay, tirando o Justin que aquele lá super apoia um homem ser romântico.


- Sobre a gente ?! - ela falou sem entender - não tem a gente, Chris e sim tem você e a Cher - merda ela tinha que me lembrar que eu namoro com aquela garota ?


- Facilita - ela revirou os olhos - esquece a Cher, só está eu e você aqui - falei me aproximando ainda mais dela.


- E o que tem a ver isso ? - ela falou seria.


- Eu quero te beijar - pronto falei, saiu sem querer mais saiu fazer o que ?!


- C-chris para com isso - ela falou gaguejando.


- Mas é isso que eu quero agora, eu to com saudades de sentir o seu beijo, não to aguentando ser só amigo- falei tudo que queria de uma vez. Eu encostei minha boca na sua e ela me empurrou longe.


- Para, eu não quero ser só mais uma que você pega Chris - ela disse saindo correndo.


 Droga, ela tinha que complicar as coisas tinha se não ela não seria irmã do Justin, falando nele, eu preciso conversa com o próprio, ele precisa me explicar o que é isso que eu to sentindo. É só ele vai conseguir me falar por que os outros são uns chatos e vão ficar enchendo meu saco.Mas eu não podia negar que tudo que eu queria naquele momento era o beijo dela, isso era bem claro em minha mente.





22 janeiro 2014

Love The Way You Lie - 34 Capítulo





''A vida é a perda lenta de tudo o que amamos...
Amo-te sem saber como, nem quando, nem onde, amo-te simplesmente sem problemas nem orgulho: amo-te assim porque não sei amar de outra maneira.''

Justin P.O.V 

  Assim que íamos saindo do local, um homem com uma aparecia de ter uns cinquenta anos  apareceu em nossa frente, ele estava completamente bêbado e sujo, parecia mais um mendigo, em um bar enchendo a cara. Ele puxou Bree pelo braço a chamando de filha, eu o encarei sem entender e ela me segurou firme como nunca tinha me segurado antes, ela parecia nervosa e tensa com aquilo, aquele homem parecia a incomodar muito. Bree deu um leve sorriso nervosa e encarou o tal homem.

- Não sou sua filha - ela disse seria - você está me confundindo - ela ia me puxar pra irmos embora, mas o tal homem a puxou novamente.

- É você mesmo, não finja não me conhecer, sua ingrata - Bree bufou e eu continuei sem entender nada, alguém ali estava mentindo e no caso era ela, por que por mais bêbado que aquele cara estive-se ele tinha convicção do que estava falando, pelo menos naquilo.

- O que é ? - ela falou ríspida - me deixa em paz, eu não sou sua filha, me esquece, assim como eu já esqueci que um dia tinha um pai - ela falou nervosa e me puxou pra fora do bar e o tal homem nos seguiu até do lado de fora.

- Você pensa que vai embora, assim ? - ele disse sorrindo cínico - pensa que vai embora que nem fez alguns anos atrás ? - ele tomou um gole da cachaça que tava na garrafa em sua mão.

- Olha eu estou muito bem longe de você, afinal pra você eu morri - eu ainda estava perdido, só sabia que aquele era o pai dela, era isso, não era ? eu não sei mais de nada - lembra se eu saí-se por aquele porta esqueceria que eu era sua filha, não é mesmo papai ?! - ela falou do modo mais debochado.

- Não se faça de santa, sua ...

- Vadia ?! - Miller o interrompeu.

- Se você quer assim, que seja - ele era totalmente grosso com as palavras e ela ainda mantinha ao meu lado e segurando meu braço.

- Obrigada essa palavra me ajudou muito, na verdade eu escutei isso por muito tempo - ela falou de um jeito estranho.

- Cala a boca - ele disse jogando a garrafa longe - você é um desgosto pra mim e pra sua mãe - ele disse gritando.

- Não fala da minha mãe, não poem ela nisso, seu imbecil - ela gritou do mesmo jeito.

- Bree calma, vamos embora - eu disse a ela e o cara me encarou.

- Mais um que te come e depois paga ? - ele disse, me fazendo fecha o punho, eu sei que eu e a Bree tínhamos uma relação complicada, mais eu não pagava pra ficar com ela, eu não queria só comer ela assim como ele disse, eu gostava dela, eu queria ficar do seu lado e não ser só um cara que paga pra ficar com ela, isso não.

- Olha eu nem conheço o senhor...

- Você não tem nada a ver com a minha vida, seu velho imundo - Bree me interrompeu.

- Vagabunda como sempre, Amber - ele sorriu - sabia que isso ira acontecer - ele passou a mão na boca limpando o vestígio da bebida - você é culpada, você é culpada de tudo que aconteceu com a sua mãe - ele disse gritando mais gritando muito alto pra que todos ouvi-sem.

- O que está falando ? - Bree pareceu preocupada ao mencionar sobre sua mãe - o que aconteceu com a minha mãe ?

- Sua mãe morreu - ele disse ainda gritando e cuspindo todas aquelas palavras na cara dela, senti o corpo da Amber amolecer, ele não tinha sido nada delicado com as palavras, pela primeira vez vi aquela mulher totalmente segura de si desabar em lágrimas, ela saiu correndo de perto de mim e foi com tudo pra cima do seu pai o batendo.

- MENTIRA SUA SEU BÊBADO - ela falou batendo nele.

- NÃO ESTOU MENTINDO, ELA MORREU E POR SUA CULPA - qual era a desse cara, ela estava destruída e ele ainda tinha prazer de dizer aquilo.

- FOI VOCÊ -ela disse gritando e socando o tal homem a nossa frente - VOCÊ A MATOU, VOCÊ BATEU NELA COMO SEMPRE FAZIA, TUDO SUA CULPA -ela disse chorando e batendo nele, eu fui até ela e a atirei de perto dele.

- Fica calma, por favor - eu disse a ela, mais ela parecia não me ouvir, parecia em outro mundo completamente distante daquele, ela chorava, gritava e olhava pro céu pedindo que aquilo tudo fosse mentira daquele cara. Eu estava preocupado em vê-la daquele estado, ela parecia completamente perdida. Eu segurei seus ombros firme, queria que ela soube-se que eu ia está ali pra ela, sempre.

- Não, não minha querida filha, ela não morreu por minha culpa, ela morreu por desgosto de ver uma filha, PROSTITUTA - ele disse grosso e totalmente serio - ela viu você em uma casa de prostituição, você acha que como ela se sentiu quando viu sua única filha, virando uma puta barata que dava pra primeiro que paga-se bem ? - ele disse ríspido - ela entrou em depressão por sua causa, ela chorava todos os dia por SUA calpa, começou a aparecer varias doenças nela....

- Cala a boca, eu não quero mais ouvi uma palavra sua, você está mentindo, minha mãe não morreu - pela primeira vez na vida eu estava vendo uma Amber totalmente humana ali na minha frente, eu não queria me meter muito nessa conversa, eu só me metia quando achava necessário entrar - seu bêbado babaca, imundo, nojento, que sempre, sempre fez minha mãe sofrer, batia nela, fazia coisas que só de imaginar me da uma raiva, um ódio de você - ela disse se desgrudando de mim e se aproximando dele - ERA PRA VOCÊ TER MORRIDO E NÃO ELA, VOCÊ MERECIA A MORTE PRO TUDO QUE A FEZ PASSAR, SEU VELHO IDIOTA - ela disse por fim cuspindo na cara dele e eu pudi ver o ódio estampado em seu rosto.

- SUA VAGABUNDA...

- Nem pense em tocar nela - disse segurando seu braço, que estava erguido pronto pra meter a mão na cara dela, eu vi Bree se afastar de nós completamente desorientada e perdida, ela foi andando sem nem se quer escultar mais uma palavra daquele idiota.

- Ela merecia uns bons tapas na cara, pra deixar de ser abusada - ele me encarou - você deve ser mais um babaca, que ela tem, se preocupa nãoé só não se apaixona por que essa dai nunca via amar ninguém além do dinheiro e a ela mesmo é claro - eu me virei tentando ver onde ela estava.

- Miller - a chamei assim que a vejo entrar em uma táxi.

   Sem pensar duas vezes, eu sai dali deixando aquele cara lá sem falar nada, pequei minha moto ao lado, subi na própria e coloquei o capacete, tudo que eu precisava era encontra-la. Liguei a moto e sai de lá deixando aquele babaca parado sem se quer se mexer. Eu tinha perdido o táxi de vista, eu teria que arranja uma maneira de encontra-la, eu precisa, eu não podia deixa-la daquele estado por ai, sem rumo na vida. Tinha a pego de surpresa, sua mãe eu acho que a única que pessoa que ela amava tinha partido e ela nem se quer tinha a visto, se despedido, era isso que estava a matando por dentro, ela podia ser egoísta, marrenta, bruta, que só pensa-se nela, mas ela tinha um coração naquilo que mais parecia uma padra do que um órgão, ela amava alguém e esse alguém tinha ido embora pra sempre e ela nunca nunca ia se perdoar por ter a feito sofrer. Agora ela está ai pensando que tudo tinha sido por sua culpa, mas as coisas acontecem e ela não tinha culpa disso. Eu não sabia pra onde ir, eu decidi ir em alguns bares por aqui por perto, pelo que eu a conheço dele está enchendo a cara pra tentar esquecer o que tinha acado de ouvir.

ᴥ ᴥ

  Eu já tinha ido em vários bares aqui por perto, eu não fazia ideia onde ela tinha se metido, eu tinha medo dela fazer besteira pro ai com todos aqueles pensamentos, ela era impulsiva não pensava nas coisas antes de fazer, ela simplesmente queria que o mundo se fode-se e estava tudo certo, e eu tinha receio de acontecer alguma coisa com a pessoa que eu tanto amo. Eu parei em um bar qualquer já perto de casa, pra tomar alguma coisa, ele parecia bem movimentado, eu parei a moto na frente e tinha uma barulhada danada, tinha muitas pessoas gritando, não disse errado eram apenas homens gritando eufóricos por algo, deduzi ser mulher claro, espera! mulher ? não, não pode ser, me aproximei de um cara gritando e ele estava perto da porta ainda não tinha olhado onde ele encarava, eu o chamei e ele me encarou.

- O que está a havendo aqui ? - perguntei a ele em meio todo aquele barulho.

- Uma mulher totalmente gostosa, está dançando sensualmente encima da mesa - ele falou animado e voltando sua atenção pra onde estava antes.

  Eu segui o olha do cara até onde todos os caras olhavam e pudi ver a Bree totalmente bêbada, dançando enfrente todos aqueles homem tarados doidos pra se aproveitar da situação. Eu fui passando por todos os caras que estavam na frente, parei em frente a mesa e Bree me encarou e sorriu sapeca.

- Desce dai, Miller - pedi a encarando.

- Não, eu não desço - ela falou passando as mãos pelos seu corpo fazendo todos aqueles caras gritarem mais ainda.

- Desce dai agora - disse alto ouvindo um bando de homem me vaia.

- Me deixa, eu quero me divertir, eu quero esquecer da droga da minha vida - ela disse já querendo chorar, mais continuou sorrindo e dançando.

- Chaga com essa merda - disse subindo encima da mesa e pegando ela pelas penas e a fazendo ficar sobre meu ombro.

- Me larga Justin - ela disse socando minhas costas.

- Larga ela cara, porra deixa a gente aproveitar um pouco a delicia - um cara disse assim que eu passo por ele.

- Egoísta você em moleque, podia deixar a gente aproveitar mais um pouco - outro cara disse e eu continuei andando sem dizer nada, apenas sentia ela socar minhas costa e gritar pra que eu a solta-se.

 Eu sai do bar e fui até onde estava a moto e quando cheguei lá, a coloquei no chão.

- Eu vou voltar lá - ela falou indo embora.

- Ei pode vindo - disse a segurando por trás.

- Me deixa Bieber, que saco, me deixar me esquecer de tudo - eu a virei pra mim.

- Assim só vai complicar as coisas, como pretende esquecer de tudo ? não tem como desse jeito Bree - ela revirou os olhos e eu a puxei pra perto da moto, subi na própria.

- E como acha que vou me esquecer dessa droga ? 

- Dessa forma é que não vei ser - disse sincero - vem, sobe aqui - dei espaço na minha frente, eu não ia correr o risco de deixa-la atrás de mim, ela estava bêbada e podia cair, então ela ficaria em minha frente, eu daria um jeito de pilotar desse jeito.

- Eu não vou subir ai - ela cruzou os braços.

- Via sim, vem sobe - disse colocando o capacete e estendendo a mão pra ela.

- Esquece, eu não vou com você, eu vou voltar lá dentro e me divertir, isso sim - ela falou batendo o pé com força no chão.

- Sobe nessa porra logo, agora - disse autoritário ela se espantou com o meu tom de voz e bufou subindo na moto em minha frente  - poem - disse entregando o capacete pra ela e ela o colocou - melhor assim - disse ligando a própria e saindo dali.

 Eu não podia levar ela pra sua casa assim nesse estado deplorável totalmente bêbada, a cabana ficava um pouco longe daqui e eu não podia o correr o risco de demorar muito com ela na minha frente na moto. A única opção era a minha casa, essa hora da noite com certeza todos já estavam dormindo, eu só tinha que entrar com ela em casa, sem que ninguém vi-se, não estava afim de explicar as coisas pra ninguém. Assim que cheguei na porta de casa, pedi pra que Bree desce-se e ela me encarou sem entender, mais logo desceu e eu fiz o mesmo, eu desliguei a moto e fui até a porta de casa.

- Aqui é sua casa ? - ela perguntou sorrindo.

- Sim, então nada de barulha, ta bom ? - ela riu do jeito que eu felei.

- Só vou entrar e gritar que estou na área - ela falou parada na porta.

- Engraçadinha - fingi um sorriso e ela gargalhou, ela estava bêbada e gente bêbada ri atoa não é isso que falam ?! é acho que sim.

- Você fica tão sexy preocupado - ela veio até a mim e me deu uma mordida no meu pescoço me fazendo soltar um gemido.

- Isso doeu - falei pra ela que riu - vem, entre - disse sussurrando e entrando dentro de casa assim como ela.

- Legal sua casa - ela falou um pouco alto.

- Shiiu - fiz um sinal com o dedo.

- Okay - ela sussurrou e eu sorri pelo nariz - vem, vamos pro que interessa - ela falou vindo até a mim e colocando suas mãos por dentro da minha camisa, me fazendo arrepiar e eu sabia que era efeito da bebida.

- Eai - disse saindo de perto dela - você ainda está muito confusa, precisa tomar um banho um bom café e dormi, essa noite foi muito ... - fui interrompido pelo seus lábios tocando os meus em um breve selinho.

- Cala a boca vai - ela disse se virando e encarando a sala inteira, até que eu ouço um barulho e tinha sido ela que se virou e encostou no vaso caro pra cacete que minha mãe tinha ganhado de presente de casamento - Ops foi mal - ela disse levantando as mãos pro alto.

- Isso é valioso pra minha mãe, se você quebra-se isso, eu seria uma homem morto - ela se aproximou de mim.

- Seria uma pena ter você morto - ela me empurrou pra perto da escada.

- Vamos pro meu quarto Bree - disse me afastando dela, ela ria atoa e falava coisas sem sentido e isso só era muita cachaça, ela por esse tempo tinha se esquecido de tudo que o pai dela tinha lhe dito, na verdade no fundo ela não tinha esquecido. 

- Hum, no seu quarto é melhor ainda - ela falou animada e subiu alguns degraus - vem, vamos logo, quero mata a saudade - ela falou rindo.

- Nós não vamos transar,Miller - disse serio e ela fez bico me fazendo soltar um sorriso de leve - pelo menos hoje, não - fui até ela e a segurei pela cintura pra que ela não tropeça-se em algum degrau pro conta do seu estado e por está um pouco escuro - e fala mais baixo, vai por favor - disse parando na porta do meu quarto.

- Você é chato - ela disse emburrada e eu abri a porta do próprio e o adentrando assim como ela, e logo o fechando, na verdade eu tranquei a porta, não queria ter o risco de alguém entrar aqui e ver a Bree assim nesse estado - eu pensei que a gente ia ...

- Não, você vai tomar um banho, vem - disse a puxando pro banheiro.

- Toma comigo ? - ela pediu manhosa - eu preciso de você - ela disse choramingando.

- Bree por favor, não vai chorar - pedi paciente - toma um banho, vai - disse me aproximando dela.

- Não briga comigo - ela disse já chorando - se não eu vou embora daqui.

- Eu não estou bingando com você, só quero que tome um banho gelado - leguei o chuveiro e a água estava no ponto certo pra ela - e você não vai embora daqui, eu não vou deixar - disse a encarando e limpando suas lágrimas - só pare de chorar, okay ? - ela assentiu.

- Por que você é tão bom pra mim ? - eu a ajudei a tirar sua roupa.

- Por que eu te amo - disse sem me preocupar com mais nada. Ela ficou calada e eu terminei de tirar sua roupa, ela estava apenas de roupas intimas - tome o seu banho que eu vou preparar uma roupa pra você e um café - ela fez uma careta ao me referir ao café.

- Eu odeio café, nunca gostei e não vai ser agora que vou tomar - ela disse adentrando o box.

- Okay nada de café, mas termine isso ai - disse já saindo do banheiro, mais ela me chamou.

- Tem certeza que não quer tomar comigo ? - eu sorri - está gelada, eu odeio água gelada - ela fez outra careta.

- Pare de reclamar e tome, eu vou está aqui no quarto - ela assentiu e eu sai.

Eu fui até o meu guarda roupa e de lá tirei uma camisa minha, ela ficaria bem naquela camisa, peguei duas box uma deixei encima da cama e outra levei comigo até o outro banheiro da casa, eu peguei um moletom e sai do quarto, tomara que ela não saia dai de dentro. Fui até o outro banheiro liguei o chuveiro e adentrei o box, molhei meu cabelo e passei sabonete pelo meu corpo, alguns segundos eu me enxaguei, desliguei o chuveiro e me enrolei na toalha, eu não ia demorar sabendo que a Bree estava no meu quarto, e ela podia querer vir atrás de mim e fazer algum barulho. Terminei de me secar e me vesti. quando terminei sai do banheiro entrando logo em seguida no meu quarto e dando de cara com a Miller vestindo minha blusa, ela estava linda com aquela blusa, ela era um pouco grande, mais mesmo assim deixa boa parte de suas pernas e coxas do lado de fora.

- Ficou bem em você - ela se virou e me encarou triste.

- Pensei que tinha me deixado aqui sozinha - ela veio até a mim com uma cara de choro.

- Não, só fui tomar um banho - disse a abraçando e fui a guiando até a cama - vem vamos nos deitar - eu me larguei dela e me deitei e ela fez o mesmo.

 Assim que ela se deitou, veio até a mim e colocou sua cabeça em meu peitoral  e suspirou, eu a encarei e pudi ver que ela estava chorando, ela chorava que chegava a soluçar. Ela estava se lembrando de tudo, o efeito da bebida não estava mais adiantando, sua consciência começava a pesar, eu sabia que ela estava se culpando por tudo que tinha acontecido com sua mãe. 

- Ela morreu por minha culpa - ela disse soluçando.

- Ei - a fiz me encarar - para de se culpar, as coisas acontecem e se isso acontecei foi por que Deus quis assim, então não se culpa - eu disse a abraçando.

- Mas eu ajudei, isso acontecer - ela começou a chorar mais ainda - eu a amo tanto, ela era a única que eu me importava e amava de verdade sem pensar no que ganhar em troca, ela foi a única que eu pensei, que eu tinha coragem de mudar, que me entendia, aquela que por mais besteira que eu fizesse sempre ia está lá de braços abertos pra me acolher, e agora ? - eu sentia suas lágrimas sobre meu peito e eu lhe dei um beijo na sua cabeça - e agora eu não tenho mais ninguém, não tenho mais ninguém pra confiar, pra está comigo sempre que eu fizer merdas, de me dar broncas por fazer coisas erradas, não tenho mais ninguém,eu sei que eu estava longe dela, mas sempre foi assim quando eu era menor, ela sempre era a melhor mãe. agora eu tenho apenas a Stancy apenas ela, mais daqui a pouco ela vai viver uma vida longe de mim e eu vou ficar só - ela falou e eu puxei seu rosto pra que ela me encara-se,

- Eu to aqui, eu sempre vou está, eu vou ser a pessoas que vai te dar broncas, que vai te falar o que é certo e o que é errado, eu vou te mostrar o lado bom da vida - ela sorriu e logo voltou a ficar seria.

- Até quando, até quando você achar uma pessoa que te ame da mesma forma e que te faça bem, depois você me esquece e eu volto a viver minha vida de merda com o Ethan como sempre foi, não adianta meu destino é esse, ao lado dele e continuando sendo assim - ela se encolheu nos meus braços e eu não sei eu estava confuso se aquilo era mesmo ela falando em sã consciência ou era o efeito da bebida que ainda não tinha passado misturado com isso tudo que ela estava passando.

- Ver se entendi isso, de uma vez por todas - ela me encarou e eu lhe dei um selinho rápido - eu te amo, e quando a gente ama, e difícil esquecer assim de uma hora pra outra, demora, as vezes nem deixa de amar - ela voltou a deitar.

- Eu gosto de você Bieber, só não do jeito que você ...

- Shiiu - eu a encarei - eu não tenho presa alguma com isso -  ela sorriu e fechou os olhos na tentativa de dormi.

Eu queria acreditar que um dia ela ainda ia falar que era apaixonada por mim, eu só não sabia que ela ia descobrir isso de uma maneira boa, quem sabe ela teria que passar por coisas e percebe-se que eu era o amor da vida dela, eu sou um cara sonhador e que corro atrás dos meus sonhos, eu sonho em ter esse mulher inteiramente pra mim. Eu só não queria vê-la triste daquele jeito, por que eu nunca tinha a visto daquele jeito , completamente perdida e sem rumo na vida , confusa .  Eu só queria que ela soube-se que eu estava aqui ao seu lado, por mais que assim que ela acorda e não vai se lembrar de nada que disse, esse foi um momento bom de está do lado dela, por que ali eu podia por algumas horas sentir sendo minha.


18 janeiro 2014

Love The Way You Lie - 33 Capítulo








Todo passado volta abasta ter uma oportunidade e ele bate na sua porta sem nem 
pedir licença. Falam que as suas escolhas no passado, são as consequências do seu futuro, isso não deixa de ser uma realidade da vida.


Justin P.O.V 

 Já eram mais ou menos uma da tarde, eu tinha dormido um pouco, logo desci pra comer algo com os meus irmãos que tinham chegado da escola. Agora estava eu com uma pilha de jornais em minha frente a procura de emprego, Jaxon assistindo o jogo que estava me desconcentrando, Jazzy no celular e minha mãe tinha ido ao mercado. Eu até agora não tinha arranjado nada, nenhuma emprego se quer. Eu precisava de alguma coisa pra ocupar minha cabeça, eu preciso de um estágio em algum hospital. O barulho daquela televisão alta e com aquele narrador de futebol americano narrando todo o jogo estava me desconcentrando em tudo. Eu peguei o marca testo e comecei a marca aqueles que me interessavam, até que ouço alguém berrar de raiva.

- Justin você viu isso ? - o Jaxon me encarou - aquele idiota tinha que ter mandado a bola pro da sua direita não da esquerda, burro - ele disse encarando a tv e  berrando com raiva e pudi ver a Jazzy revirar os olhos.

- Não vi maninho, agora baixa um pouco isso ai - pedi voltando a encarar o jornal na minha frente.

- Ahh ta bom, vai! - ele disse diminuindo o volume.

- Meus ouvidos agradecem - a Jazzy disse sorrindo.

- Não baixei por sua causa e sim por ele - ele disse encarando ela serio.

- Fod...

- Epa! para os dois - disse a interrompendo e encarando-os.

- Foi mal - Jazzy falou vindo até a mim.

- Posso continuar vendo ? - Jaxon perguntou nos encarando.

- Pode seu chato, mais deixa nesse volume - Jazzy falou ele deu de ombros e se sentou novamente no sofá.

- Ai conseguiu achar algum estagio ? - eu neguei a ela - quer que eu te ajude ? - eu assenti com uma cara de cachorro pidão e ela sorriu me dando um beijo na bochecha - falou com a mamãe ? - ela disse pegando um jornal.

- Falei, mas como sabe que ela queria falar comigo ? - peguntei marcando algo que me interessava.

- Hum vamos dizer que eu escutei a conversa dela com o papai - ela me encarou sorrindo sapeca.

- Que coisa feia - disse negando com a cabeça e logo rindo.

- Ela acha que você tem uma namorada - eu a encarei.

- É ela me falou - disse suspirando e voltando a olhar por jornal.

- E disse que tinha, né ? - ela me encarou e eu fiz o mesmo.

- Eu disse que não tinha - não disse nenhuma mentira.

- Mas e a Bree ? - ela disse sussurrando.

- O que tem ela ? - disse já querendo fugir desse assunto.

- Vocês não namoram - ela disse achando ser obvio, ela ainda não sabia de nada e pretendia deixar as coisas do jeito que estavam.

- Não! - disse - bom vamos logo ver alguma coisa nesse jornal ai - disse pegando o jornal da sua mão.

Eu fiquei procurando algo naquele pedaço de papel até achar algo que me interessa-se bastante, era uma vaga de estagio que tinha acabado de abir em um hospital perto na cidade, nossa isso seria demais. Jazzy me encarou sorrindo e me entregou o telefone. Eu disquei o numero que estava em minha frente e quando atendeu falei com uma mulher chamada Fernanda, ela era a que agendaria minha ida até lá, pra mim entregar meus documentos. Eu tinha a explicado que tinha acabado de terminar a faculdade e estava a procura de um estagio pra me ajudar ainda mais nesse ramo. Ela disse que eu deveria ir no outro dia lá, que  ela me receberia pra fazer tudo, e se ela realmente gosta-se do meu histórico escolar e do meu grau de conhecimento, ela me aprovaria. Logo em seguida deliguei o telefone e a Jazzy que estava escutando tudo ao lado do meu ouvido, pulou encima de mim me dando um beijo.

- Ai que bom irmão - ela me abraçou.

- Amanhã, eu vou lá e nosso isso vai ser bom pra mim - disse empolgado.

- Justin conseguiu ? - Jaxon perguntou desligando a televisão.

- Ainda não, eu vou lá amanhã pra ver, mais eu to confiante - ele sorriu pra mim e deu um abraço.

- Já disse que tenho os melhores pais e irmãos do mundo ? - disse Jazzy nos abraçando, eles sabiam que aquilo era muito importante pra mim - mesmo o Jaxon sendo esse chato - ela fez uma carreta e logo riu.

- Obrigada maninha também te amo, ainda mais quando vocês está de tpm - ele disse rindo.

- Bom não é hora de lavar roupa suja, olha não falem nada pra dona Pattie e pro seu Jeremy, eu ainda nem sei se eles do hospital  vão me aceitar, então deixa pra mim contar amanhã - eles assentiram - vou conta a novidade pros vagabundos - disse me levantando.

- Posso ir com você ? - Jazzy pediu.

- Pode - dei de ombros - mesmo sabendo que você não quer ir pra me fazer companhia e sim ver o Chris - ela me tacou um almofada e eu  subindo as escadas rindo dela.

Eu fui pro quarto jogar uma água na cara e pega minha carteira pra ir até a casa do Chaz, eu sabia que eles iam está lá por que eles me mandaram uma mensagem me falando que se que quisesse eu podia ir lá. Eu estava com um moletom cinza claro e uma regata preta, então não me importei de ir pra lá assim já que a casa do Chaz só ficava a duas quadras da minha. Eu terminei minhas coisas e fui pegar minha carteira. Eu ainda nem comentei sobre a moto com eles, e eu tinha que falar sobre isso hoje. Sai do quarto e desci as escadas vendo a Jazzy pegando o celular e abrindo a porta.

- Jaxon vai querer ficar ? - disse o encarando.

- Eu vou - ele pegou o telefone - eu não quero ficar ouvindo os papos de vocês, por sempre fico boiando e ainda mais que não quero segurar vela do Chris e da Jazzy - ele falou com uma cara de tédio.

- EU NÃO VOU NAMORAR COM O CHRIS QUE SACO - ela disse exaltada.

- Ta bom, tchau Jaxon fala pra senhora Mallette que eu e a Jazzy fomos na casa do Chaz - ele assentiu.

- Boa sorte com a fera - ele disse se referindo a Jazzy.

- Moleque cala a boca vai - ela falou saindo de casa.

- Você não perdoa, hein - disse rindo e saindo de casa.

- Vamos logo Justin - ela falou parada na frente de casa enquanto eu fechava  porta.

- Calma apresada - disse indo até ela - você está tão louca assim pra ver o Chris ? - disse rindo ela me encarou seria.

- Até você boo ? - ela disse triste e eu a abracei de lado.

-  Ta bom parei - falei ainda sorrindo e ela assentiu.

 - Eu só quero saber por que ele saiu todo irritado de perto de mim e da Lily na escola - a gente atravessou a rua.

- O que vocês fizeram ? - disse ainda abraçado  ela.

- Eu nada só a Lily que ficou irritando ele - ela disse.

- Sempre ela - disse rindo - como ela está ?

- Ta bem, eu contei pra ela hoje que você estava namorando, nossa ela quase teve um treco - ela riu e eu ri junto a Lily era hilária.

- Mas eu não estou namorando Jazzy - ela me encarou.

- Não acredito - ela voltou a olhar pra frente e nos continuamos andando até a casa do Chaz.

Nos continuamos a conversar até sermos parados pelo Derek, nossa fazia tanto tempo que não via esse babaca desda ultima vez que eles me tentou me tirar da pista de skate e tentou cria treta comigo, pensei que nem morava mais aqui. Ele deu um sorriso falso pra mim e pra Jazzy e encarou minha irmã dos pés a cabeça.

- O que perdeu aqui ? - disse o encarando, ele estava com o bandinho dele como sempre, o cara era um moleque e não tinha respeito nenhum por ninguém.

- Não posso olhar  mais a paisagem ? - ele disse sínico.

-  A paisagem pode, mas minha irmã não - falei serio e a Jazzy me encarou sem graça.

- Ah Bieber eu não sou sego, sua irmã é muito gos...

- Cala a boca - disse e a Jazzy me segurou.

- Justin vamos embora, ele sempre implica com você, ele só quer te tirar do serio - ela falou me fazendo a encara-la.

- Ele ta conseguindo me irritar - falei e ela me puxou pra irmos embora.

- Já vão ? a conversa estava tão boa, a vista estava maravilhosa - ele riu e eu ameacei a voltar mas Jazzy impediu.

- Não perde seu tempo com ele, vem - nós saímos de perto.

- Jazzy, esse cara nunca tentou nada com você não né ? - eu disse caminhando e já chegando enfrente a porta do Chaz.

- Não, ele só fez isso pra te irritar ele sempre faz isso. você sabe - eu assenti, fazia tempo que eu estava livre daquele babaca me enchendo o saco, afinal eu nunca mais sai pra rua eu só saia com a Bree e isso me fez esquecer que esse verme existia no mundo. Eu e Jazzy fomos até a campainha da casa.

Eu toquei a própria e o Chris atendeu, ele me encarou me cumprimentou com um aperto de mão, e ele encarou e assentiu pra Jazzy sem nem mesmo falar nada. Achei estranho mais adentrei a casa e dei de cara com o Chaz e o Ryan comendo lasanha.

- Sua putas - disse cumprimentando eles e o Chaz se levantou.

- Seu puto, resolveu aparecer - ele disse me abraçando.

- É o que ta aparecendo - ele revirou os olhos e eu me juntei a eles.

- Vai querer ? - Ryan disse me oferecendo o pote de lasanha.

- Não, valeu - disse recusando.

- A bicha anda é fresca - Chaz falou rindo.

- Estou de regime querida - disse rindo e ele gargalhou.

- Então cade o Chris hein ? - Ryan falou olhando pela sala e não tinha ninguém além de nos.

- A Jazzy queria conversa com ele -falei - bom eu tenho uma noticia pra vocês - falei animado.

- Fala ai - Ryan disse comendo.

 Eu contei tudo pra eles que ficaram super alegres com a minha oportunidade, eles também estavam correndo atrás de hospitais pra isso e ainda não tinham achado nada. Nós ficamos conversando sobre algumas coisas e eu acabei contando do lance da moto, e o Chaz disse que iria confirma tudo, eles me chamaram de louco de entrar em um racha pra ganhar uma moto, mas não eram eles mesmo que falavam pra mim sair um pouco da rotina e me divertir e sair dessa minha vida fechada ?! então era isso que eu estava fazendo, me divertindo um pouco. Eles falaram que pouco a pouco a Bree ta me mudando, mas eu não concordei, por que no fundo eu nunca fui esse garoto totalmente certinho e quieto, que não fazia nada de errado, eu só não me demostrava e fazia as coisas que eu achava não ser errado. Mas agora eu sei que você beber, fumar, você sair pra curti um pouco a vida não é nenhum crime e nem por isso você vai ser menos honesto por esses atos.

Chris P.O.V 

Quando abri a porta, falei com o Justin que logo entrou dentro de casa se esquecendo de todo o resto, cumprimentei a Jazzy com um sinal com a cabeça, sem nem se quer dizer um ''oi '', nem sei por que e nem me perguntem que eu não saberia explicar. Eu dei espaço pra que ela passa-se e foi exatamente o que ela fez . Fechei a aporta e me virei vendo a me encarar.

- Posso saber por que saiu daquele jeito, no corredor da escola ? - ela disse serena.

- Nada Jazzy - disse indo pra onde os caras estavam mas ela me impediu.

- A gente pode conversa  ? - eu demorei um pouco mas assenti.

- Vem vamos pra cozinha - disse indo até a própria e ela me seguiu.

- Por que está com essa cara fechada pra mim ? eu não fiz nada com você - ela disse se setando no balcão da cozinha e eu fiquei de frente pra ela.

- Já fale que não é nada - disse.

- Impossível - ela falou me fazendo encara-la.

- O que é impossível ?

- Não ser nada, afinal foi só a Lily falar do garoto novo e pronto você ficou todo irritado - ela falou sem entender nada.

- Claro você ficou toda se querendo - eu pudi ver ela abri a boca sem acreditar no que eu tinha acabado de falar.

- Você é um idiota sabia ?! - ela disse afirmando e saindo de cima do balcão.

- Por que ? eu só disse a verdade - falei a encarando e pudi ver ela sair pra sala - ei você não queria conversar ? - falei a puxando  pelo braço.

- Não mais - ela se largou e mim e foi até a sala - Justin vamos embora ? - Justin a encarou e assentiu.

- Valeu to indo galera - Justin disse se despedindo de todos e por fim me encarou com uma cara de mal - eu vou matar você - ele ameaçou.

- Eu não fiz nada, ela que é toda estressada - eu disse.

- Ela não é estressada, você que não entende ela - ele me deu um toque no ombro - pensa bem - ele abriu a porta e deu de cara com a Jazzy do lado de fora.

 Mulheres porra, todas complicadas. Olha quem quer me ensinar alguma coisa, o cara mais resolvido nos seus relacionamentos... Ahh mais amanhã a gente conversa senhorita Bieber.

Bree P.O.V 

 O idiota do Ethan me obrigou a ficar em casa e não me deixou ir com ele e com os outros pra tal festa, ele falou que eu mereço ficar um pouco em casa já que ando saindo demais. Até parece que vou obedecer os caprichos daquele viado dos infernos. Todos já tinham ido, e eu estava penas '' sozinha '' naquela mansão, eu peguei meu telefone e disquei o numero do Justin, demorou um pouco mais ele atendeu, ou pelo menos era pra ele ter atendido.

- Alo - disse uma voz feminina do outro lado da linha.

- Eu gostaria de falar com o Justin - disse sem entender por que tinha sido uma mulher e não ele ter atendido o telefone.

- Ah ele está no banho já deve está saindo - filho da puta, está no banho ?! - vai esperar ? - perguntou.

- Não! - na hora em que ia desligar a pessoa disse:

- Espere! ele já saiu, foi bom falar alguma coisa com você famosa Bree - disse  a pessoa - Oi Bree - ouvi aquela voz roca do outro lado da linha.

- Famosa ? quem é ela ? - disse curiosa.

- Não liga pro que a Jazzy fala, não - ele disse e eu ouvi o barulho da porta ser fechada.

- Humm, quem é Jazzy ? - disse ainda curiosa.

- Minha irmã - ele falou naturalmente.

- Ata - disse tentando parecer normal, mais que ideia eu estava normal - bom penei em a gente sair, hoje. Ele me deixou sem ninguém aqui - disse me jogando na cama.

- Ta baby, mais nada de pegação - ele disse - Amanhã eu tenho uma futuro estágio pra fazer e então preciso ficar bem pro dia seguinte.

- Okay, a gente sai pra algum bar é bom que você me conta sobre essa oportunidade que te apareceu - disse abrindo meu closet.

- Tudo bem, vou terminar de me arrumar e eu passo naquela estrada de terra que tem ai perto da mansão.

- Tudo bem, tchau - disse desligando o telefone sem deixar ele se despedir.

....

Algumas horas depois eu já estava esperando o Justin na tal estrada de terra que ele disse. Eu fugi a pé mesmo, então nenhuma dos caras da seguranças me viram. Eu estava com uma calça preta, uma bota da mesma cor, uma regata branca e com uma jaqueta. De longe ouço o barulho da moto se aproximando e logo vejo Justin parar na minha frente e tirar o capacete, deixando amostra o seu rosto perfeito. Nossa como eu estou melosa. 

- Hey baby - ele disse e eu me aproximei lhe dando um beijo - uau não esperava isso - ele falou sorrindo.

- Comigo é assim tem que se esperar tudo - falei sorrindo e subindo na moto.

- Vou te levar em algum bar por aqui - eu assenti e ele ligou a moto.

 Segurei Justin pela cintura forte, eu gostava de sentir meu corpo sobre o dele, sentir o calor dele. Mas que merda o que eu estou pensando ? Eu tratei logo de tirar aqueles pensamentos estranhos e sem sentido da minha cabeça. Ele estava com uma calça jeans, uma blusa preta e uma jaqueta preta. Alguns minutos ele parou a moto e parou enfrente a um bar, pra mim aquele lugar era familiar e estranho ao mesmo tempo. Ele desceu da mesma e me ajudou a fazer o mesmo. 

- Vem - ele me guiou até a porta do bar.

- Justin, eu não quero entrar aqui - disse segurando seu braço.

- Por que ? - ele falou sem entender.

- Eu só não quero - disse como uma criança com medo de algo.

- Vem não tem nada - ele adentrou o local e eu permaneci agarrada a ele.

- Vamos procurar outro lugar, por favor - eu nunca tinha pedido algo por favor pra ele.

- Você está estranha - ele falou me encarando - o que ouve pra te deixar assim ? 

- Depois eu te explico, só não quero ficar aqui nesse maldito lugar, só não quero lembrar do meu passado, só não quero relembra deles - disse e ele me encarou confuso.

- Okay vamos - ele me puxou pra porta, mais logo fomos impedidos.

- Filha... - Meu corpo gelou, minhas unhas cravaram o braço do Justin com um certo medo, um certo receio de ouvi a voz que tando temia ouvir, que tando tempo não ouvia mais, uma voz que nunca ia sair da minha cabeça, era ele. O cara que eu pretendia nunca mais ver na minha frente, o cara que nem me tratava do jeito que eu queria ser tratada, da forma que eu deveria ser. Ele só me fez mal, só pensou mal de mim, só me tratava como uma qualquer e olha por isso que muita gente fala o que você deseja pro seu filho pode se realiza e o que ele pensou de mim que eu fosse uma puta fez por si só que eu me torna-se uma, eu sei que a escolha foi minha, mais eu tenho todo o '' agradecimento '' a ele, o cara que eu odeia e que por mim poderia 
morrer que não faria nenhuma diferença na minha vida...